Elysio Antunes de Moura


Foi vereador por quatro mandatos em Itapeva, pelos idos dos anos de 1911. Filho de João Antunes de Moura, sétimo prefeito de Itapeva, seguiu os passos do pai. 

Atuou como um grande comerciante da região. Cristão protestante, foi oficial da Igreja Presbiteriana por muitos e muitos anos, tendo desenvolvidos diversos trabalhos junto a sua denominação, a Igreja Presbiteriana de Nova Campina.

Teve importante contribuição com Nova Campina ao longo da história e lutou para construção de escolas, doando terras particulares para tal fim. Contribuiu para o fornecimento de energia elétrica e água encanada na então Campina do Veado, onde morou por muitos anos. 

Propiciou aberturas de estradas à Itapeva, com voluntários do Bairro do Braganceiro. Elysio era natural de Sorocaba, tendo nascido em 06 de setembro de 1890. 

Sua mãe, Elisa de Moura teve importante papel na sua formação e caráter. Estudou em Itapeva, tendo estudado também no município de Botucatu. Por um tempo, deixou os estudos, para trabalhar com seu pai numa atividade agropastoril na então Campina do Veado, hoje Nova Campina.

Casou-se com Dona Maria Antunes de Moura, e teve seis filhos, Rui Antunes de Moura, Ido Antunes de Moura, Hugo Antunes de Moura, Aldo Antunes de Moura, Ary Antunes de Moura e a Junia Antunes de Moura.

Testemunhos de seus familiares e irmãos, afirmam que era muito hospitaleiro, e atendia as pessoas em sua casa, em altas horas da noite, com medicamentos naturais, ajudando os mais necessitados.

Visando o desenvolvimento da região, teve contatos importantes da época, como Epaminondas Ferreira Lobo, Coronel Nenê Sobrinho, o deputado Ulisses Guimarães, este, o qual o visitava com freqüência, e também o empresário João Lupion Filho e sua esposa, que pernoitava em sua casa.

Faleceu aos 87 anos, em julho de 1978. Foi homenageado pela Câmara de Nova Campina, com seu nome intitulando a maior honraria do município: a “Comenda Elysio Antunes de Moura”. Seu nome também está registrado numa das ruas da cidade Itapeva.

VEJA TAMBÉM:
A história da família Moura na Igreja Presbiteriana do Brasil

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