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Empresário acusa Milton Monti e Valdemar Costa Neto de cobrar propina


23 de julho de 2011 | 15h 00
Fernando Gall, NO ESTADÃO

O empresário Geraldo de Souza Amorim, ex-administrador da Feira da Madrugada, acusa o deputado Milton Monti (PR-SP) de pedir propina para que ele pudesse continuar a comandar a feira. Segundo ele, o deputado reforçou um pedido de R$ 300 mil mensais feito inicialmente pelo chefe da inventariança da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA) em São Paulo, Miguel Roberto Ruggiero. Amorim falou com o Estado na noite de sexta-feira. Procurada pela reportagem, a assessoria do deputado Monti pediu até a manhã de sábado para tentar localizá-lo, o que não ocorreu.
Amorim confirmou, assim, as informações constantes de uma carta enviada a ele pelo vereador Agnaldo Timóteo (PR) com papel timbrado da Câmara Municipal, na qual Timóteo relatava as cobranças feitas por "oportunistas" de seu próprio partido. A carta foi divulgada nesta semana pelo jornal Folha de S. Paulo.

O empresário afirmou ao Estado que o pedido de propina lhe foi feito por Ruggiero e Monti tão logo a RFFSA foi extinta, e o terreno da Feira da Madrugada entrou na inventariança. Ele afirma ter relatado o problema ao deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), que preferiu não se envolver.
"Esse Miguel Roberto Ruggiero me chamou e pediu essa quantia que hoje o vereador (Timóteo) declara. Eu fui a Mogi das Cruzes atrás do Valdemar e ele pediu que eu procurasse o Milton Monti, que reiterou o pedido feito pelo Ruggiero".
Amorim afirmou que não pagou a quantia e também não denunciou o fato a nenhuma autoridade competente.
"Eu me dei por desentendido e vi pra mim uma expressão: custo-benefício. Não neguei, mas também não tinha condição de pagar. Eu já tinha um custo pesado na feira e achei que não tinha nem conversa".

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